O Roberto Carlos já sabe disso há muitos e muitos anos.
São tantas emoções, bicho.
O que provavelmente ele não sabe, é que são 48.
48 combinações químicas para encharcar esse seu cérebro volúvel durante o dia inteiro.
Esse é o número proposto pela EARL (emotion annotation and representation language), uma empresa que trabalha com robótica, e que tenta enfiar um pouco de alma alí no meio dos chips e circuitos das máquinas.
Portanto, se você que me lê nesse momento é humano, saiba que em algum laboratório secreto por aí tem um robô morrendo de inveja de você (peraí, inveja é uma das 48 emoções. Mal de novo aí robô!).
Enfim, listar emoções é bacana, mas como é a relação entre elas? Será que elas simplesmente somem e aparecem ou uma se transforma na outra?
Se você fosse desenhar um mapa, a que distância você colocaria a alegria da tristeza? E o medo? E o amor?
Quantas novelas você conhece que começam com um casal se odiando só para os dois chegarem lá no último capítulo completamente apaixonados?
Acho que histórias de modo geral, são justamente apoiadas em transformações de emoções e sentimentos. Aliás, você sabe qual a diferença entre emoção e sentimento?
Segundo o americano Robert Plutchik, são 8 emoções básicas, mais 8 avançadas e que resultam em 8 sentimentos. E que, por sua vez, também podem ser misturados.
Amor, por exemplo, é uma mistura de alegria com confiança. E o oposto não é a raiva, mas o remorso.
Plutchick fez esse diagrama aí do alto em 1980 para mostrar os resultados dessas misturas todas e como elas evoluem.
É um desenho para se passar bons minutos, entendendo um pouco mais a regra do jogo.
Nem precisa ser com um olhar tão de cientista assim. Dá pra lembrar de muita gente e de muitos momentos da sua vida mesmo.
Acho que vou mandar pro Robertão. Quem sabe ele não dá uma elaborada nesses detalhes tão pequenos de nós dois.
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