Morre lentamente,
quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente,
quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente,
quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajecto, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma cor nova ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente,
quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente,
quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco, e os pontos sobre os iss em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente o que resgata o brilho nos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente,
quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente,
quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva que cai incessante.
Morre lentamente,
quem abandona um projecto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não lhe responde quando lhe perguntam algo que não sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar.
Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.
Pablo Neruda. li aqui http://www.facebook.com/login.php
Anotações místico-filosóficas de um buscador sedento pela amplitude da profundidade.
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Li no Elayne Grun Morre lentamente, quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo. Morre lentamente, quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar. Morre lentamente, quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajecto, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma cor nova ou não conversa com quem não conhece. Morre lentamente, quem faz da televisão o seu guru. Morre lentamente, quem evita uma paixão, quem pr
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